

Então.....viram que usei duas expressões bem paulistas? No título e no começo dessa postagem?
É que as duas (e únicas) amigas que fiz aqui são paulistas, eu adoro muito as duas e elas estão sendo fundamentais para a minha adaptação, não só de cidade, mas de forma de vida.
Não quero colocar o nome delas pq não sei se elas gostariam da exposição, afinal esse blog será lido no mundo inteiro(...hehehehe), então, vou colocar os apelidos: a Docinha, foi a que conheci primeiro e a chamo assim pq ela largou o emprego para poder cuidar melhor do filho e fazer doces, depois vou discorrer mais sobre esse episódio e a Sakura, que leva esse apelido pq ela tem uma tatuagem linda da flor de cerejeira no ombro, mas de oriental ela não tem nada, pelo contrário, acho até ela bem baiana...ehheh.
Bom, sobre a Docinha, a atitude dela de largar o emprego para cuidar melhor o filho me surpreendeu um pouco, pq ela já vinha a um tempo procurando e ficou super feliz quando consegui, e logo depois abandonou pq achou que o filho não estava sendo bem cuidado na escolinha. Confesso que na hora (com o meu pensamento capitalista ocidental bem enraizado),pensei que era exagero, super proteção mesmo e que não era justo ela abandonar essa conquista, afinal, em pouco tempo ele estaria adaptado. Mas não falei nada disso a ela, apoiei a atitude, para que ela não se sentisse mal.
E como tudo nessa vida tem volta, em uma bela manhã de quinta-feira lá estava eu, sentada no setor comercial de uma empresa, longe dos meus amores, atendendo clientes estressados e com colegas chorando ao meu lado por conta do bendito do estresse também. Como quem me conhece já sabe, juntei todas as minhas forças e fui para o banheiro refletir e desabar em choro.
Na balança dos prós e contras analisei o seguinte:
-Vou retornar ao mercado de trabalho, mas em uma empresa com um foco totalmente diferente do que eu tinha, desde produto a recursos humanos;
-Vou conhecer pessoas diferentes e aprender com elas, mas vou ficar 12 horas longe do meu filho sem saber nada do que ele está aprendendo, sem tempo de aprender com ele;
-Vou ganhar um salário, mas vou perder de almoçar com a família;
- Não vou precisar fazer o serviço de casa todos os dias, mas quando estiver em casa, vou passar o tempo todo organizando as bagunças da semana;
-Vou demonstrar fraqueza para as pessoas, pois vou deixar de ser "multi funcional", e vão pensar que escolhi o caminho mais fácil, mas vou demonstrar o amor imenso que sinto pela família que formamos.
Resumindo, nem apareci no outro dia e fui correndo chorar do colo da minha querida Sakura, quando falei tudo isso para ela e perguntei se ela me entendia, sabe o que ela me disse:" -Claro que sei menina, por que cê acha que faço terapia desde que vim para o sul?"
Foi bom ouvir isso pq entendi que não resolveria meu dilema em um dia, mas que seria uma luta diária para aceitar a escolha (mesmo que temporária) que fiz. Digo que é temporária pq pretendo voltar a trabalhar, mas acho que não agora e nas condições que foram oferecidas.
Esse assunto ainda renderá muitas divagações, mas por hoje, fico por aqui.
Beijos a todos.
É que as duas (e únicas) amigas que fiz aqui são paulistas, eu adoro muito as duas e elas estão sendo fundamentais para a minha adaptação, não só de cidade, mas de forma de vida.
Não quero colocar o nome delas pq não sei se elas gostariam da exposição, afinal esse blog será lido no mundo inteiro(...hehehehe), então, vou colocar os apelidos: a Docinha, foi a que conheci primeiro e a chamo assim pq ela largou o emprego para poder cuidar melhor do filho e fazer doces, depois vou discorrer mais sobre esse episódio e a Sakura, que leva esse apelido pq ela tem uma tatuagem linda da flor de cerejeira no ombro, mas de oriental ela não tem nada, pelo contrário, acho até ela bem baiana...ehheh.
Bom, sobre a Docinha, a atitude dela de largar o emprego para cuidar melhor o filho me surpreendeu um pouco, pq ela já vinha a um tempo procurando e ficou super feliz quando consegui, e logo depois abandonou pq achou que o filho não estava sendo bem cuidado na escolinha. Confesso que na hora (com o meu pensamento capitalista ocidental bem enraizado),pensei que era exagero, super proteção mesmo e que não era justo ela abandonar essa conquista, afinal, em pouco tempo ele estaria adaptado. Mas não falei nada disso a ela, apoiei a atitude, para que ela não se sentisse mal.
E como tudo nessa vida tem volta, em uma bela manhã de quinta-feira lá estava eu, sentada no setor comercial de uma empresa, longe dos meus amores, atendendo clientes estressados e com colegas chorando ao meu lado por conta do bendito do estresse também. Como quem me conhece já sabe, juntei todas as minhas forças e fui para o banheiro refletir e desabar em choro.
Na balança dos prós e contras analisei o seguinte:
-Vou retornar ao mercado de trabalho, mas em uma empresa com um foco totalmente diferente do que eu tinha, desde produto a recursos humanos;
-Vou conhecer pessoas diferentes e aprender com elas, mas vou ficar 12 horas longe do meu filho sem saber nada do que ele está aprendendo, sem tempo de aprender com ele;
-Vou ganhar um salário, mas vou perder de almoçar com a família;
- Não vou precisar fazer o serviço de casa todos os dias, mas quando estiver em casa, vou passar o tempo todo organizando as bagunças da semana;
-Vou demonstrar fraqueza para as pessoas, pois vou deixar de ser "multi funcional", e vão pensar que escolhi o caminho mais fácil, mas vou demonstrar o amor imenso que sinto pela família que formamos.
Resumindo, nem apareci no outro dia e fui correndo chorar do colo da minha querida Sakura, quando falei tudo isso para ela e perguntei se ela me entendia, sabe o que ela me disse:" -Claro que sei menina, por que cê acha que faço terapia desde que vim para o sul?"
Foi bom ouvir isso pq entendi que não resolveria meu dilema em um dia, mas que seria uma luta diária para aceitar a escolha (mesmo que temporária) que fiz. Digo que é temporária pq pretendo voltar a trabalhar, mas acho que não agora e nas condições que foram oferecidas.
Esse assunto ainda renderá muitas divagações, mas por hoje, fico por aqui.
Beijos a todos.
Oiiii Aline li todo seu blog e adorei rsrsrs, adorei a docinho tbm rsrsrsrs...Bjão e sucesso
ResponderExcluirOi!! preciso falar contigo urgenteeee!!
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