quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Doces lembranças, amarga saudade!


Eu estava sentada na recepção de um consultório para exames auditivos, esperando o resultado do exame que acabara de fazer, quando os ponteiros do relógio marcaram 18hs ou 6 da tarde. O consultório ficava ao lado de uma igreja e qual não foi minha surpresa quando ao invés de ouvir badaladas, começou a tocar a Ave Maria. No momento em que comecei a ouví-la, minhas lembranças me levaram até a área da casa de meus avós em Novo Hamburgo.
Lá estava eu, em pé, ao lado do meu avô que estava sentado na sua cadeira de palha e madeira, toda pintada de verde, com o radinho em uma mão e o bloquinho de anotar o jogo do bicho e a caneta na outra mão. Aquele momento sempre foi sagrado pra mim, sempre que eu estava lá, fazia questão de compartilhar aquele momento de oração com ele. Depois da oração, via ele , trêmulo pelo Parkinson, anotar os números do jogo do bicho, geralmente chateado porque deveria ter invertido algum número ao jogar.
Quando acabou a Ave Maria, me dei conta de que estava com os olhos cheios de lágrimas, sentada na recepção do consultório, então, olhei imediatamente para a secretária, que por sorte, estava tão entretida em seus afazeres que nem notou minha emoção, mesmo assim, me deu vontade de rir, imaginando o que ela pensaria se me visse com os olhos marejados enquanto esperava pelo resultado do exame, na certa pensaria que que a doutora tinha me dado uma má notícia ( o que já adianto que não seria verdade, o resultado do exame foi ótimo, não tenho nada no ouvido, a dor que sinto é pela ansiedade imensa de começar a trabalhar - o que é minha meta esse ano- essa ansiedade faz com que eu fique pressionando o maxilar, mas tudo bem, nada que uma vaga de emprego não cure...ehehehehh...mas isso é assunto para outro post).
Bom, após sair do consultório fiquei pensando na emoção que senti com aquela lembrança que era tão doce, mas fiquei pensando também na saudade imensa que ficou quando a lembrança foi embora, na amargura que senti quando o doce acabou.
Em dias como esse, da semana passada, em que a saudade que sinto das pessoas que amo aperta muito , busco refúgio na física quântica, não sei explicar muito bem a física quântica, já li algumas coisas a respeito e confesso que tem teorias que acho surreais demais pra minha cabeça, mas essa teria eu gosto, é sobre o tempo, diz mais ou menos assim : que o tempo não é em fatias, como nós pensamos, passado, presente e futuro, mas que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, estamos aqui agora, como também estamos vivendo as coisas do nosso passado e do nosso futuro nesse mesmo momento. Como eu falei anteriormente, é bem complicado, mas gosto de acreditar nisso, afinal posso pensar que de alguma forma ainda estou lá, no colo do vô Quintana, levando um monte de beliscões junto com o Sebástian, meu primo, e achando a maior graça disso. Ou, que estou abraçando o vô Arthur, bem apertado, sentindo o corpo frágil dele e o cheirinho que lhe era característico.Posso pensar que estou atravessando uma rua no centro de Santiago, de braços dados com a vó Maria, indo a uma loja comprar muitas linhas para bordar.
Quando penso nas pessoas que já se foram, tento pensar no privilégio que tive ao conhecê-las, e não na dor da perda, já escrevi sobre isso nesse blog e esses dias falei isso para uma amiga, que rompeu um relacionamento de forma traumática e estava muito triste. Apesar do namorado dela só ter virado ex e não finado, achei que seria um bom conselho, mas hoje, já não tenho certeza se agi certo.
Sei que as lembranças são doces, mas após acabarem sobra o gosto amargo de saudade.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Amigas, meus melhores presentes!!!



Na metade de dezembro, combinei com a Thaís (minha super amiga, que conheci no curso de costura) um café em uma livraria aqui de Caxias, para matar a saudade, colocar as fofocas em dia e curtir um pouco a companhia dela, uma vez que no verão ela vai de mudança para a praia. Era pra ser um café normal, divertido, gostoso como sempre é estar na companhia das pessoas que gostamos, mas foi mais, muito mais, foi emocionante, porque quando chegamos no café, ela me entregou um presente maravilhoso, uma caixa de costura , toda enfeitada com flores que ela fez e servem de pulseira para por os alfinetes, fitas que ela teve o carinho de escolher e pregar, e dentro da caixa estava cheio de alfinetes coloridos, linhas, tecidos e o principal, amor!
Quando eu peguei o pacote, era um TNT com o meu nome escrito com a máquina de costura e eu vi o que tinha dentro, eu só conseguia prensar: "quanto carinho!!".
Então, cheguei em casa (depois de um capuccino maravilhoso, muita conversa e muito bisbilhotar livros) e fiquei pensando no quanto eu me sinto amada, sem modéstia alguma, porque sei que presentes assim e os próximos que irei descrever, se tratam de amor puro.
Para começar a descrever os presentes que recebi no ano que passou, resolvi começar pelo presentão que a Grazi, minha prima amada, me deu: ela deixou o calor e aconchego da casa dela e veio congelar aqui comigo por dois dias, congelar mesmo, foi um inverno que fez -5°C. Foram dias maravilhosos, com uma programação de cinema e chocolate quente só pra nós!! E como não bastasse todo esse carinho, ela ainda me proporcionou várias noites maravilhosas promovendo as jantas das primas, onde pude passar um tempo com mulheres tão especiais, únicas, que são mais um desses presentes que ganhei da vida, porque além de primas, amigas, irmãs, são com certeza uma parte de mim.
Depois, teve o presente da minha mãe, ela tah sempre me presenteando, mas a máquina de costura foi mais que um presente, foi uma confirmação de que ela está comigo sempre, apostando todas as suas fichas em mim, independente das minhas escolhas. Além disso, foi a realização de um sonho, sempre quis ter minha máquina de costura. E ela é tão linda!!!!
E, como não poderia faltar, tem o presente da Sá, minha cumadre amada. Esse presente também começou com uma ligação, ela ligou para saber como estávamos e eu despejei tudo, estava arrasada, angustiada, muito perdida, tudo isso, porque na mesma semana meu sogro foi atropelado, meu pai descobriu que tinha perdido 40% da visão do olho esquerdo em menos de 1 ano e minha avó sofreu um AVC, tudo isso, por si só, já seria pésssimo, mas, estar longe, sem poder ajudar, só tendo notícias por telefone, foi horrível. Então, mesmo ela estando cheia de compromissos, ela e o Gu saíram de Campo Bom na tarde de sábado, levaram mais de uma hora pra chegar aqui. Ela sentou comigo, me ouviu falara da angústia de estar longe, chorar o medo profundo de perder minha única avó que está viva, filosofar sobre a brevidade da vida, que uma hora estamos todos bem, em outra, tudo mudou...me abraçou, aconselhou, me deu o colo que eu precisava. Saímos, jantamos e em pouco tempo ela estava indo embora, na mesma noite, mais de uma hora para voltar pra casa de novo. Mas com certeza não deixou pra trás a mesma amiga que encontrou. Pois eu estava refeita, de baterias novas, com a energia que ela me trouxe, me sentindo a mais amada das amigas!!!Ah, e não parou por aí, de aniversário, ela ainda me deu um pingente maravilhoso com a carinha mais linda que eu já vi nesse mundo:a carinha do Rafa, claro!!!
O outro presente, foi no meu aniversário, eu fiz 30 anos e não tive como comemorar porque o Rafa e o Fernando estavam se recuperando da catapora, nem minha mãe tinha como vir porque estava trabalhando, então ela ligou toda chorosa pra tia Alda, amiga de muitos anos, e que após muito tempo viemos nos reencontrar aqui, e a tia prometeu que viria me dar um abraço que ela mesma ( minha mãe), não poderia fazer. E assim fez, mesmo cheia de coisas pra fazer, uma vez que estava cuidando sozinha da loja e tendo malas para arrumar pois ia viajar na manhã seguinte, ela veio. E a tia Alda me deu um abraço de mãe mesmo, aquele tipo que enche o coração de amor e conforto...super presente de aniversário.
E, por fim, mas de modo algum menos importante( só é o fim porque tenho que terminar) ainda tem alguns presentes que quero citar: o presente da Ana Paula, que me convidou pra ser madrinha do dia mais importante da vida dela ; o presente da professora Sissi, que dedicou amor e atenção durante todo o ano para o meu filho, as conversas gostosas na área da casa da Beth; o carinho com que a Jaci recebe minha família, a Cris, que mesmo vindo rapidinho para o sul, tira um tempinho pra mim...bem, tenho certeza que deixei de mencionar alguém, mas saiba que não é porque achei menos importante, é que às vezes, tenho memória de peixe...hehehe
Obrigada minhas queridas, por me presentearem com o seu tempo, carinho e atenção, amo todas vocês!!! Espero, poder retribuir todo esse amor durante esse novo ano!!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sobre livros ou gatos?

Não sei se vcs já leram alguma dessas histórias absurdas, que durante a leitura tu vai pensando: gente, ele escreveu mesmo isso? Que louco!!!
Pois é, eu já li dois livros assim. O primeiro foi A Cabana-Willian P. Young. A história começa extremamente triste e depois, fica extremamente absurda, mas ainda assim, não consegui parar de ler e posso dizer que foi um dos melhores livros que já li, recomendo, mas vai com a cabeça aberta.
O segundo, é o livro de um psiquiatra chamado Irvin D. Yalom, já tinha lido dois livros dele: Quando Nietzsche Chorou (maravilhoso,recomendo pra todo mundo que gosta de uma boa leitura e uma dose de reflexão) e Mentiras no divã (ótimo, recomendo pra quem gosta de psicanálise e auto análise), então, como já conheço e admiro o trabalho dele, comprei Mamãe e o sentido da vida-Histórias de psicoterapia. O livro é muito bom pra quem gosta de psicanálise mesmo, pq conta histórias de pacientes e mistura algumas histórias fictícias.
Pois bem, entre as histórias fictícias, está a história A maldição do gato húngaro, onde ele entra no sonho de uma mulher, pra convencer o gato que atormenta a vida dela a ir embora. Parece muito bizarro, pq ele faz uma sessão de psicoterapia com o gato, no sonho...Daí da pra pensar, que besteira, muita viajem, mas juro, não é, é uma metáfora maravilhosa, pq ele descobre que o gato quer viver no mundo dos sonhos de medo de viver sua última vida, pq ele já viveu as outras seis, ou seja, ele iria deixar de viver de medo de morrer....
Então, me dei conta que talvez essa lenda (das 7 vidas) tenha despertado a imensa paixão que tenho por desenhos, imagens, símbolos e pelo próprio animal. Afinal, ele "tem" sete vidas, sete chances, sete recomeços...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pra quê?


Esses dias eu estava assistindo ao programa Sem Censura na TV Brasil, onde a apresentadora Leda Nagle estava falando com uma psicóloga sobre as más amizades, aquelas que sugam tua energia, te põe pra baixo, essas coisas. E a psicóloga disse que é importantes nos perguntarmos : Pra quê? Pra quê queremos manter essa amizade ou esse relacionamento, se não nos faz bem?
E ontem, eu falei mal de uma pessoa, mas falei mal mesmo, jorrei veneno pela boca, envenenando o ambiente e todos que estavam a minha volta. Depois quando cheguei em casa, estava me sentindo muito mal, e percebi que foi por causa dessa atitude. Não que a minha opinião sobre essa pessoa tenha mudado, não mesmo, mas pensei: Pra quê eu fiz isso? Pra expressar minha opinião e indignação? Tudo bem. Mas pra quê? No que isso levou? Enquanto eu estava lá, envenenando meu fígado e usando uma parte da tarde agradável com a família falando mal de alguém, acusando e julgando, no que eu melhorei ou a situação melhorou?
Então, enquanto estava pensando sobre isso, me lembrei de um livro que li "A CABANA" escrita por William P. Young. É um livro maravilhoso, que para mim que sou católica, onde Deus ameaça, castiga e é inatingível (pelo menos foi a visão que fiquei depois da catequese e ao assistir algumas missas), é totalmente libertador. O livro descreve um Deus Pai, cheio de amor, compreensão, ensinamentos, enfim, um Pai. E nesse livro conta a história de um pai que perdeu a filha de forma monstruosa e um ano depois recebe um bilhete de Deus para encontrá-lo na mesma cabana onde ocorreu a tragédia, o homem vai e encontra Deus, Jesus e o Espírito Santo e começam uma longa e incrível conversa.(Sei que parece tudo muito fantasioso, mas juro, vale a pena ler.)Num dado momento do livro Deus pede ao homem que vá a um determinado lugar onde terá um julgamento, o homem chega, cheio de medo pensando que será julgado, mas não, lá ele será o juiz e julgará Deus , o homem se surpreende e diz que não pode fazer isso, que sabe não possuir esse direito. Então, ele é questionado:" Por que não? Se vc fez isso sua vida toda?Não só com Deus, mas com todos que vc conheceu? "
Ontem, enquanto remoía o que tinha dito, me veio essa parte do livro na lembrança. Ontem quis ser juíza, e pra quê?
Espero sempre lembrar disso de agora em diante. Não só em relação ao que digo, mas ao que escolho sentir e viver: Pra quê?
Bjus

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mata-RS




Olá,
mencionaram você em uma mensagem:

de Silvana para Aline Felix.

Antes mesmo de saber se meu convite no orkut seria aceito por você já estava escrevendo este texto e também já havia visitado teus blogs.Que me lembro nesses muitos anos que nos afastamos te vi uma única vez mas ter te reencontrado de novo no orkut me trouxe muita saudade...Tenho certeza que dessa pequena cidade de cinco mil habitantes “ter se achado o patinho feio” não foi a única lembrança que você levou.Acho que não foi a única que sentia-se assim.... Talvez erro nosso, talvez por que outras se achavam o “belo cisne”. Teus blogs me surpreenderam muuuuuuitttoooo....Jurava que pontos e doces não eram teu forte.....talvez não fossem mesmo,mas graças a Deus a vida da gente muda muito e fico feliz em saber que hoje você também é FELIZ.Vejo que como eu (demorei pra ver isso),percebe nas pequenas coisas o quanto a vida é bela,assim como nos detalhes das tuas fotos da Serra ,que são um showww!!!!

Teu filhote é lindo!!!! Teus cupcakes uma graça...e aquelas casquinhas crocantes com chocolate: DE BABAR!!!

Tempos memoráveis que se pudéssemos viver com a maturidade que temos hoje, com certeza não seriam tão significativos como foram, nem nos ensinariam tanto....

Um grande beijo...





Já fazia um tempo que queria escrever novamente, mas não sabia muito bem o quê, pensava em escrever sobre os reencontros, ou sobre o sentimento bom de receber uma carta pelo correio ou ainda sobre os meu amados e companheiros livros. Mas quando recebi a mensagem acima no orkut, vieram tantas lembranças, sentimentos, argumentos, que fiquei enlouquecida pra escreve, pq ele reúne todos esses assuntos. Fiquei tão ansiosa que só terminei a janta, pq já tinha começado...hehehe.
Mas então, vamos lá:

Há um tempo atrás, recebi pelo correio um livro de presente do meu querido amigo Cássio (que eu gosto e admiro d+), fiquei muito, mas muito feliz, primeiro pq era um presente que vinha de alguém que gosto tanto, depois pq veio pelo correio e a muitos anos eu não recebia nada pelo correio, então fui correndo falar sobre isso com a Cris (Sakura), e ela disse que sentia falta desse sentimento de expectativa ao esperar por uma carta ou a a alegria ao receber uma inesperada.Mas acabamos concordando que as novas tecnologias tb são incríveis, pq podemos manter contato com pessoas distantes , reencontrar amigos....
E foi justamente assim que reencontrei a Julie, nossa amizade começou na segunda série (posso garantir que isso significa bastante tempo...heheheheh), mas a uns 10 anos não nos víamos e foi através do orkut que entrei em contato e descobri que ela tb estava morando em Caxias, então nos reaproximamos.
Foi através dessa ferramenta tb, que reencontrei outras amigas muito queridas e que a Silvana (que tb é uma amiga muito querida) me encontrou e me fez perceber o quanto eu fui injusta ao resumir no meu blog uma parte tão importante da minha vida da qual participaram tantas pessoas especiais . Fui injusta ao descrever a Mata como "uma cidade de cinco mil habitantes", com certeza ela é muito mais que isso, é uma cidade linda e rara, afinal, pouquíssimos lugares no mundo tem fósseis vegetais e em quantidade tão grande. E sobre os habitantes, sim, num número geral são +- cinco mil, mas cada um é único. São pessoas maravilhosas, que abriram suas casas para nós e lá formamos uma nova família, a qual, aliás, se comunicava através de rojões. Como?
Meu pai resolvia fazer um churrasco, então, soltava um rojão, o vizinho da rua de cima entendia o recado e como forma de aceitar o convite, soltava outro, e assim iam até chegarem lá em casa, uns com salada, outros com carne e outros com gaita e violão, uma delícia!!!!
Além de grandes amigos, também aprendi muito lá, afinal, fui 1° Prenda Juvenil do CTG Cancela da Tradição, onde aprendi a declamar (e a aceitar o apoio das amigas qndo esquecia uma parte da poesia durante a apresentação), dançar, organizar eventos, receber bem a todos independente de classe, cor ou o que fosse, no CTG é como na igreja, somos todos iguais, gaúchos louvando a tradição (bunito,né? heheh), respeitar e amar profundamente as tradições. Ah, e ajudou a me socializar.
Depois veio o magistério, outros grandes aprendizados e outros grandes amores : literatura infantil e seus significados (tento usar isso com o Rafa), psicologia (inclusive a infantil, que não deu certo com o Rafa...ehehhe), psicopedagogia (que depois cursei alguns semestres).... Sem contar a diversão que eram as viagens até Jaguari (onde ficava a escola). Íamos de kombi ou topique, os quais nem sempre tinham vidros ou estavam com os documentos em dia, o que nos obrigava a viajar pelo interior das cidades, em estradas de chão , com muito pó e paisagens lindíssimas. Para completar, o motorista era ( e deve continuar sendo) uma figura maravilhosa, ia cantando músicas gaúchas e contando piadas, e nós, naquela idade do riso frouxo, íamos rindo, comendo poeira e as vezes o resto do lanche ou almoço que tínhamos feito na escola, tudo muito bom.
A Silvana estava um ano a minha frente no magistério e além de ser um doce de amiga e ótima parceira de viajem, era também um grande exemplo, super dedicada e caprichosa, uma ótima prof.
Me formei mas nunca exerci a profissão, eu tinha consciência de que aos 18 anos eu era muito imatura para uma profissão tão importante, de tanta responsabilidade. Durante o estágio percebi o quanto os pais depositavam suas expectativas em cima das crianças, e o quanto eu como professora, principalmente de séries iniciais, podia influenciá-las, não me achava preparada pra isso, principalmente quando os pais vinham me elogiar e descrever como os filhos tinham melhorado com as minhas aulas, isso me deixava mais preocupada ainda com o que eu podia passar de mensagem pra eles . Acho que foi uma atitude certa, era imatura mesmo.
Fora isso, tinham as primeiras descobertas, amores, decepções, muita coisa, coisas que sempre ficava pensando : e se eu tivesse feito diferente? Mas aí, cheguei a uma conclusão, que se não é a resposta final, pelo menos é um bom consolo: se eu vivi tudo o que vivi (não que tenha sofrido tanto, como pode parecer com essa frase, só acho que podia ter encarado as coisas de forma diferente)pra chegar onde estou hoje, valeu a pena e completo com o que minha sábia amiga escreveu: talvez não teriam sido tão significativos como foram, nem nos ensinassem tanto. O livro QUANDO NIETZSCHE CHOROU (do autor Irvin D. Yalon) fala um pouco sobre isso e eu recomendo, ele ensina muito e a história é ótima.
Pronto, sei que não falei de tudo, nem de todos, mas lembro de tudo e sinto saudade de todos.

Bjos...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cheirinho de primavera


















Amigos, sei que ainda não chegou a primavera, mas pela beleza que está ficando a minha cidade, já posso sentir o cheirinho dessa época tão maravilhosa chegando!! Curte um pouquinho do visual!! E fica o convite para os amigos virem tomar uns chimas envoltos nessa beleza!! Amo primavera, amo vcs!!